Pedra vesícula ou cálculo da vesícula é uma doença extremamente comum na população mundial. Cerca de 20% das pessoas tem pedra (cálculo) na vesícula. Mais de 30 milhões de brasileiros tem esse problema.
A pedra na vesícula pode ocasionar sintomas intensos e graves, sendo os mais comuns:
A maioria dos pacientes que tem pedra na vesícula nunca tiveram sintomas.
Não existem dados médicos que permitam determinar quais pacientes terão sintomas. Entretanto, quando o paciente apresenta um dos sintomas acima citados, a possibilidade de repetir o mesmo sintoma ou apresentar uma complicação é muito grande. Assim, nesta situação é importante procurar o seu médico.
A possibilidade de uma pessoa apresentar sintomas ou complicações independe do número ou tamanho das pedras. Às vezes, apenas uma pedra pequena pode ocasionar complicações muito graves, como pancreatite aguda.
O método mais frequente utilizado para diagnosticar pedra na vesícula é a ultrassonografia de abdome.
A tomografia computadorizada pode não visualizar cálculos em um grande número de pacientes. A ecoendoscopia digestiva alta fica reservada para avaliação de casos seletos, principalmente os correlacionados a microcalculos.
A única forma de tratamento da pedra ou calculo de vesícula é a retirada da vesícula biliar (colecistectomia).
Com o passar dos anos modificamos a forma de abordagem cirúrgica da doença. Inicialmente preconizada a cirurgia aberta vem tornando – se exceção em nosso meio, nos anos 90 padronizada como laparoscopia e nos dias de hoje com a cirurgia minimamente invasiva e aparecimento da cirurgia robótica pode ser realizada com apenas um orifício na região umbilical.
A maioria dos pacientes que possuem pedra na vesícula não precisam de tratamento. Os que já apresentaram algum sintoma devem ser operados, porque a possibilidade de apresentar complicações torna se elevada.
Pacientes portadores de microcalculos (cálculos < 1 cm) devem ser operados por possuírem resco elevado de migração do calculo e desenvolvimento de pancreatite aguda.
O seu médico ira lhe auxiliar e explicar se a cirurgia for a melhor opção para você.
Você não deve alterar sua alimentação após a realização da retirada da vesícula. A vesícula serve apenas para armazenamento da bile e a produção do fígado não será afetada.
Apesar dos resultados da cirurgia minimamente invasiva serem excelentes, alguns pacientes podem apresentar complicações, como em qualquer procedimento cirúrgico.
As complicações mais frequentes são
A recuperação da operação é geralmente muito rápida e a maioria dos pacientes retorna as atividades habituais em poucos dias.
Segue algumas dicas para que você tenha uma excelente recuperação:
Muito embora as características principais sejam iguais, os sintomas e até as soluções podem variar bastante entre cada pessoa e por isso a avaliação médica é essencial.
Cirurgiões do aparelho digestivo são especialistas no tratamento cirúrgico e não cirúrgico de doenças do aparelho digestivo alto (esôfago, estomago, intestino delgado, pâncreas, vias biliares. Eles completaram o treinamento cirúrgico avançado no tratamento dessas doenças, assim como a formação completa em cirurgia geral.
Os cirurgiões certificados pelo Colégio brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD) completam residências em cirurgia geral e cirurgia do aparelho digestivo, e devem passar por testes intensivos (prova de titulo) realizados pela Sociedade Brasileira de cirurgia digestiva. Estes cirurgiões têm conhecimento no tratamento das doenças benignas e malignas do aparelho digestivo, e tem capacidade para realizar exames de detecção rotineiros e tratar cirurgicamente estes problemas caso seja necessário.
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