Câncer de intestino é um dos mais comuns no Brasil. A real causa da doença ainda é desconhecida pela medicina, entretanto, é possível saber que alguns hábitos estão relacionados com o surgimento da doença na maioria das pessoas diagnosticadas.
O consumo excessivo de carne vermelha, álcool e alimentos ultraprocessados têm sido o grande vilão desse problema. Como o excesso de atividades e vida corrida tem tornado as pessoas cada vez mais adeptas a fast food e comidas industrializadas, isso poderia justificar o aumento no número de casos. De acordo com estimativa feita pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer), há pelo menos mais 44 mil diagnósticos da doença no país por ano.
Apesar de levar esse nome, o câncer de intestino se desenvolve no intestino delgado, no cólon e no reto. A maioria dos casos se refere ao câncer colorretal e apenas de 1 a 3% dos casos são doenças localizadas especificamente no intestino delgado.
O paciente com câncer de cólon tem um crescimento anormal e desordenado de células no revestimento interno do intestino delgado, cólon ou reto. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura e qualidade de vida durante o tratamento.
A fim de melhor detalhar casos e realizar o diagnóstico correto, o câncer de intestino foi dividido em alguns tipos que facilitam o foco do tratamento. Veja quais são:
É um tipo de câncer raro que acomete um pequeno número de pacientes. Equivale a cerca de 1% dos diagnósticos. A doença se origina nas células de cajal e raramente se desenvolve em pessoas com menos de 40 anos.
É um tipo frequente e maligno da doença. Mesmo sendo o mais comum, também é o que as pessoas mais descobrem em estágio avançado. Isso porque inicialmente a doença não tem sintomas e estima-se que o pólipo do qual dá origem ao problema possa demorar até 10 anos para se transformar sem que o paciente saiba. Atinge partes diferentes do trato digestivo, mas o cólon e reto são as regiões mais acometidas.
Apesar de ser um tipo maligno, na maioria dos casos não é necessária uma cirurgia. Afeta as células localizadas no sistema linfático do intestino grosso.
Abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso. Pode causar sintomas muito específicos devido a produção de hormônios, tais como diarreia e taquicardia.
É um tipo raro e que geralmente acomete ânus e reto. Suas características e prognósticos são distintos aos melanomas localizados em outras partes do corpo.
Esse tipo de câncer de intestino é muito raro. Se origina em células do músculo liso que integra o intestino grosso.
Alguns fatores de risco precisam ser observados com atenção, pois podem colaborar para o desenvolvimento do câncer de intestino. São eles:
Além destes fatores citados, o alcoolismo, tabagismo e obesidade também são fatores de risco para esta e muitas outras doenças, sejam elas tipos de câncer ou não.
Infelizmente, a doença não costuma ter sintomas quando está no começo, o que dificulta o diagnóstico precoce. Quando o paciente começa a ter sintomas, geralmente os principais são:
A dor geralmente está associada a estágios avançados da doença. A princípio é um desconforto abdominal, sem necessariamente ser uma dor. De acordo que evolui, é possível sentir uma dor semelhante a cólicas. Pode ou não estar associado a inchaço e dilatação da barriga.
Para saber se os sintomas apresentados são mesmo de câncer de intestino e iniciar o tratamento correto, na grande maioria dos casos é feito uma colonoscopia.
No caso de pacientes que já são idosos, sobretudo os mais debilitados, poderá o médico indicar que o mesmo fique hospitalizado para realizar o procedimento, que consiste em um tubo flexível com uma câmera na ponta, que é introduzido em todo o reto, permitindo ao médico observar se há anormalidades, e em caso positivo, realizar uma biópsia do que encontrar.
Se o médico especialista considerar necessário, poderá também solicitar uma tomografia e uma pesquisa de sangue oculto nas fezes.
Embora ainda não exista uma regra padrão para evitar esse e outros casos de câncer, um estilo de vida de qualidade é essencial para se manter saudável. Priorizar uma alimentação rica em fibras e com muitos legumes, frutas e verduras (alimentos in natura), melhora a imunidade e mantém o corpo saudável naturalmente, evitar o consume de bebidas alcoólicas, carnes processadas
Evitar o sedentarismo e vícios como alcoolismo e tabagismo também distanciam as chances de ser acometido com essa doença. Realizar atividade física e um check-up anual com um médico especialista do aparelho digestivo, como o coloproctologista ou gastroenterologista também evitará dores de cabeça e no caso de um eventual diagnóstico precoce, a chance de cura é bem alta.
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